terça-feira, 28 de janeiro de 2014

#review06

Os últimos anos de Marilyn Monroe



 Norma Jeane mais conhecida como Marilyn Monroe foi uma atriz, cantora e modelo norte americana. É a mais comentada estrela do cinema de todos os tempos. Marilyn nasceu em 1926, morta em 1962 aos 36 anos de idade, causa provável? Suicídio. Estrelou vários filmes, dentre os mais conhecidos: Nunca fui santa, Os desajustados e Quanto mais quente melhor. Casou-se três vezes e teve diversos casos conhecidos, porém nunca teve nenhum filho. Seus ex-maridos foram Jim Dougherty, o dramaturgo Arthur Miller e o astro de beisebol Joe DiMaggio.

O livro ainda conta o período entre 1960 até sua morte em 1962, em que Marilyn se envolveu intimamente com pessoas importantes, como o presidente dos E.U.A., na época, John F. Kennedy e seu irmão Bobby e com o cantor Frank Sinatra, estes supostamente dividiram a cama com ela.




Entre outras historias, o leitor conhecerá a verdade sobre suas finanças, seus incríveis hábitos de consumo com bebidas alcoólicas, seu romance com Sinatra e os Kennedy, a comentadíssima coletiva indiscreta que ela deu a imprensa em agosto de 1962, sua lendária mensagem de despedida “Dê adeus ao presidente”, as dúvidas dos amigos na noite que ela morreu e a ocultação da verdade. Nesta biografia são revelados detalhes precisos de o quanto ela estava envolvida em escândalos.


Sobre a morte da atriz: teria ela cometido um suicídio ou teria sido um acidente? Marilyn não teria aguentado a pressão da fama? Achava que estava envelhecendo ou por causa do sentimento da solidão, que era sua companhia permanente? Ela foi assassinada pela governanta da casa dela? Por seu médico? Pela CIA? Pelo FBI? Ou, quem sabe, pelos Kennedy? (pois na época era um escândalo o presidente ter um caso com alguma estrela de Hollywood)




As discussões são acirradas até hoje. No entanto o escritor, jornalista e pesquisador Keith Badman, tentará esclarecer, após cinco anos de pesquisa em documentos confiáveis, como anotações da própria Marilyn em seu diário, fotos, recortes de jornais e revistas, arquivos, recibos, faturas e narrativas de testemunhas oculares e uma série de acontecimentos incontestáveis. Vale muito a pena ler a história de umas das maiores lendas do cinema e sexy simbol. Sinceramente, espero que o apreciem.











sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

#review05




    A historia se passa entre 1939 e 1943. A Personagem principal se chama Liesel Meminger. E quem conta essa triste historia é a própria morte, que visita Liesel três vezes em toda sua vida. Na primeira vez que a encontra, quando seu irmão é enterrado, a garota rouba seu primeiro livro: “O manual do coveiro”. No mesmo dia é levada a cidade de Molching, onde sua mãe biológica a entrega a outra família, na Rua Himmel, onde moram Hans e Rosa Hubermann. E é onde conhece seu melhor amigo, Rudy Steine. A vida ali é bem difícil, por causa da Segunda Guerra Mundial. O prato do dia, se repete todos os dias na casa dos Hubermman: a sopa de ervilha. E os livros? Bem, os livros que ela roubava, tinha um significado e uma lição. E no meio das idas e vindas do destino, Liesel e os Hubermann acolhem um judeu, Max Vandenburg, o que era extremamente errado na época, e eles os acolheram por causa de uma promessa bem antiga, feita por Hans. Depois de um tempo, Liesel e Max, criam um laço de amizade, por causa dos livros. Mas, Max teve que ir, para a segurança daquela família.






     Particularmente, eu amo essa historia, porque ela faz a gente se apegar ao contexto, aos amáveis – outros nem tanto - personagens e até à morte, pois do jeito que a morte se revela, faz com que a gente também se apegue a ela, pois, “Até a morte tem um coração”, mesmo que muitas vezes ela não demonstre que tenha algum. Essa historia mostra a simplicidade daquela época, que as coisas pequenas podem marcar muito, e reforça que o amor verdadeiro suporta tudo. Eu costumo falar que A Menina que Roubava Livros, é uma historia dentro da historia. E também, por ser um contexto não tão “fictício” assim, pois muitas pessoas naquela época passaram o mesmo, e, além disso, também mostra como a guerra é assustadoramente horrível para as crianças.


 
 

     E pra quem já leu esse belíssimo livro, vem ai uma ótima novidade: vai ter um filme dele! Pra quem não sabia dessa ótima noticia, vou deixar o link do trailer aqui (www.youtube.com/watch?v=J24AlOYHpVU). Confesso que estou super ansiosa pelo o filme, e ao mesmo tempo não, pois, podem alterar algumas coisas do texto original, o que desvaloriza a obra do autor, mas, acho que vale -muito!- a pena ver. O cartaz oficial é esse ao lado:

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

#review04

Um toque de licantropia

“De todos os monstros das trevas, o lobisomem é o que carrega a mais terrível maldição. Jamais deixa de ser uma criatura humana, sofrendo, a cada transformação, o tormento de seu lado brutal e incontrolável.”
Sonetos das Trevas foi escrito de uma maneira inusitada, a meu ver. Luiz Antonio Aguiar fala, principalmente, das ações de uma organização secreta que extermina as CMI – Criaturas Monstruosas Incontroláveis – de maneira que eles nunca as capturam para estudo e sempre eliminam pistas da existência dessas criaturas. A organização se chama Falange, e a operação em questão no livro é um lobisomem com milênios de idade.
No decorrer da caçada, são expressos sonetos feitos pelo licantropo que está na mira da Falange. Palavras românticas, outras de dor, algumas que expressam momentos de fúria, outras de arrependimento. E ainda: os sonetos despertam nossa curiosidade sobre a vida do lobisomem. O que torna este homem uma fera? O que faz a fera tomar este homem? E sempre acabamos percebendo que o lobisomem é o lado negro do ser humano.
O Coordenador de Campo V. H. Javert – como a função já determina: chefe da missão – também tem seus mistérios. Tanto é, que o próprio perseguido o entende como se o homem fosse como ele. De fato é: um homem qualquer com seus segredos ocultados por si próprio.
Ao autor e ilustrador: muito obrigado! Vocês, executando mais um trabalho belíssimo produzido pela Editora Edelbra, com a Coleção Medo, mostraram ao publico jovem a verdadeira essência de sonetos e arquivos confidenciais.

E falando em arquivos confidenciais... Como todos os livros da Coleção Medo, Sonetos das Trevas também tem um arquivo secreto. E, é lógico, não vou revelar. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

#review03

Um causo de fadas

Falar de fadas parece algo insanamente louco. Mas nem é. Eu sinceramente não acho.
Flávia Côrtes, em Senhora das Névoas, desperta um conceito mais que antiquado sobre o povo faerie, contando a história de Isabeau mais conhecida como Isa , uma adolescente na reta final do ensino médio, cheia de planos para a vida profissional e que vive um amor quase perfeito, mas acaba descobrindo que é uma fada de Ynys Afallach ou Avalon , um reino mágico onde elas habitam em perfeita harmonia.
Eileen uma faerie rejeitada pelo seu povo por tê-los traído,  apaixonando-se por um mago humano e entregando-lhe um tesouro das fadas que concedia ao seu consciente usuário a vida eterna induziu Isa a iniciar seu aprendizado em magia de fada, despertando seus poderes com intensos treinamentos noturnos.
Sempre tentando evitar que Eileen a tomasse como uma escrava, Isa perdeu, e ganhou, muita coisa. Seus sentimentos mudaram conforme vinham novos poderes e ela acaba fazendo coisas fora do comum, como ter visões, intuições e, até mesmo, ficar invisível melhor dizendo, etérea.
As últimas páginas do livro vêm lacradas por um adesivo. Seu conteúdo está protegido desta forma para conter arquivos de cujos quais não posso me referir de nenhuma forma, pois esta parte do livro é chamada ARQUIVO SECRETO DAS FADAS.
Creio que a autora teve um propósito mais que comum em escrever essa parte do livro: provocar no leitor a ânsia de descobrir em que consiste tal arquivo. Posso deixar bem claro para ela: você conseguiu. Esse foi o primeiro de vários motivos que me levaram a ler Senhora das Névoas.
Outra parte que comove na obra são as ilustrações. A ilustradora fez um ótimo trabalhando mostrando as expressões das personagens em cada capítulo.
E à editora Edelbra, que, por ser uma editora educativa, promoveu um trabalho maravilhoso na construção da coleção Medo, agradeço desde já por esta fantástica contribuição para o mundo da Nova Literatura Nacional.